Todos os artigos de multisector

MAIS TRANSPARÊNCIA. MENOS BUROCRACIA. MAIOR RIGOR.

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As maiores críticas apontadas desde sempre à política dos fundos europeus são a burocracia, o não cumprimento de prazos e a falta de transparência. Em Portugal, uma parte expressiva das empresas beneficiárias dos sistemas de incentivos do Portugal 2020 (ainda em curso) considera que a carga burocrática que lhes está associada continua a ser uma limitação importante.

Mas há boas razões para acreditar que isto pode mudar!

Precisamente para aumentar a transparência da gestão dos recursos públicos do Estado Português, já está disponível o Portal Mais Transparência com informação, entre outras, sobre todas as fases do ciclo de vida dos investimentos apoiados pelos fundos europeus.

Também o IAPMEI, sob o compromisso da transparência e partilha de informação na prestação de contas públicas, sobretudo no que respeita à gestão dos apoios, lançou uma ferramenta interativa – Power BI Incentivos – que permite a pesquisa por programa, sistema, medida, ano, região e saber, por exemplo, o número de projetos apoiados, o montante de investimento e respetivo incentivo por concelho. Numa segunda fase, a aplicação irá mais longe, apresentando dados por setor de atividade, com a possibilidade de consulta de indicadores como postos de trabalho, volume de exportações ou incentivo pago, possibilitando a análise do impacto da implementação dos projetos financiados.

Mas o SIMPLEX para os fundos europeus não fica por aqui. Para tentar aproximar as pessoas e as empresas dos sistemas de incentivo, aumentar a responsabilização e a celeridade nos processos, o programa do Governo, entregue na Assembleia da República na semana passada, prevê um conjunto de medidas para assegurar o rigor na análise e acompanhamento dos investimentos, agilizar procedimentos, eliminar barreiras burocráticas e cumprir prazos.

Uma das medidas que está em cima da mesa é a implementação de um processo de pré-qualificação de beneficiários, que funcionará como uma “certidão permanente” para validação automática das condições de acesso aos incentivos. Este instrumento irá abolir os processos burocráticos de apresentação de certidões diversas, relatórios de contas, comprovativos de pagamento, entre outros, recorrendo a soluções tecnológicas Big Data, BlockChain e Customer Relationship Management (CRM). Objetivo: simplificação.

E porque cada cêntimo conta, para dar respostas com maior eficácia e eficiência às empresas e às suas necessidades, vão ser adotados modelos de resposta rápida, com base em procedimentos simplificados destinados a apoiar pequenos investimentos, promovidos por micro e pequenas empresas. A experiência dos programas Apoiar e Adaptar vai servir de modelo.

No entanto, sem a tomada de posse do governo, a aprovação em Conselho de Ministros do Acordo de Parceria Portugal 2030, que será responsável pela implementação do quadro plurianual de apoio, ocorreu apenas no início de março e agora decorrem quatro longos meses até que a Comissão Europeia assine o acordo e os fundos comecem a chegar às empresas.

O mote está lançado: simplificação, celeridade, proximidade, responsabilidade e transparência na gestão dos fundos.

Ver para crer! Venham os concursos!

Cláudia Martins
Gestão de Projetos

CHEGOU A PRIMAVERA! FLORESCEM PROJETOS NA MULTISECTOR

Tal como na primavera acontece o florir das árvores, o mesmo acontece na Multisector com os projetos.

No ano passado, entre Agosto e Setembro, a Multisector apoiou candidaturas ao Sistema de Apoio a Ações Coletivas para a Transferência do Conhecimento Científico e Tecnológico.

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Os nossos clientes, as entidades não empresariais do sistema de I&I, confiaram nos nossos serviços para o desenvolvimento de projetos a apresentar à entidade de financiamento.

Os projetos desenvolvidos e apresentados às entidades competentes têm como principal finalidade potenciar a valorização económica dos resultados de Investigação e Desenvolvimento (I&D) produzidos pelo sistema de Investigação e Inovação (I&I), e reforçar a transferência de conhecimento científico e tecnológico para o setor empresarial, conforme preconizado no aviso.

Por isso, em sintonia com os nossos clientes desenvolvemos um conjunto de atividades que permitem responder à principal finalidade do SIAC, mas também contribuir para outras vertentes relacionadas com a transferência do conhecimento científico e tecnológico. Estas atividades foram adaptadas ao domínio tecnológico, modelo de negócio e maturidade de mercado de cada entidade, sendo elas:

Reforçar a rede de instituições de Investigação & Inovação através da criação e desenvolvimento de novos canais e formatos de valorização, transferência e difusão de conhecimento para o tecido económico;

Aumentar a disseminação e demonstração de informação e, consequentemente, o conhecimento e valorização do sector empresarial quanto à relevância e impacto da inovação proveniente da colaboração entre empresas e a rede de entidades não empresariais do sistema de I&I;

Ampliar o nível de valorização, transferência e exploração de conhecimento científico e tecnológico, concretamente na aposta da gestão da propriedade intelectual;

Produzir e comunicar informação relevante sobre novas oportunidades de valorização e transferência de conhecimento.

Estas atividades refletidas nos projetos de cada entidade proporcionaram a aprovação dos mesmos, na medida que são projetos que cumprem com o estipulado no aviso da entidade competente mas permitem um efetivo contributo para o sistema científico e empresarial, resultando numa relação win-win.

Por isso, “floriram os projetos”… nos últimos dois meses chegaram as decisões, e 75% das candidaturas desenvolvidas pela Multisector foram aprovadas com sucesso.

Espera-se até Junho de 2023, a realização de várias e diferentes ações pelo país que vão permitir semear e colher os “frutos” ao nível da transferência do conhecimento científico e tecnológico.

Quer brotar no mercado? Contacte-nos!

Bruna Parente
Estratégia & Desenvolvimento

DESCARBONIZAÇÃO DA INDÚSTRIA | CANDIDATURAS ATÉ 29 DE JULHO

Ainda vai a tempo de submeter a sua candidatura. O prazo do concurso “Apoio à Descarbonização da Indústria” do PRR foi alargado até 29 de julho.

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São 705 milhões de euros a fundo perdido para financiar a Indústria no caminho de uma economia assente na neutralidade carbónica.

Este estímulo ao investimento tem como destinatárias as empresas da área da indústria e as entidades gestoras  de zonas industriais que queiram:

 

1. INTRODUZIR
Processos e tecnologias de baixo carbono


Combustíveis e matérias-primas alternativasrenováveis

Novos
modelos de negócio e produtos mais ecológicos

Economia circular

Tecnologias e soluções sustentáveisdigitais, limpas e inovadoras

Eficiência na utilização dos recursos

 

2. ADOTAR
Medidas de eficiência energética


Redução do consumo e controlo de energia e de emissão de gases

Equipamentos de elevado desempenho energético

Alteração de sistemas de ar comprimido, substituição do compressor de ar, redução da pressão e temperatura, variadores de velocidade, fornos, caldeiras, injetores, etc

Modernização tecnológica

Digitalização e automação

 

3. INCORPORAR E ARMAZENAR
Energias renováveis


Produção de energia elétrica para autoconsumo

Promoção do hidrogénio e outros gases renováveis

Instalação
de equipamentos de fonte renovável para produção de calor/frio

Adaptação equipamentos para uso de combustíveis renováveis

Instalação de sistemas de cogeração de elevada eficiência

sistemas de armazenamento  de energia

Os projetos de investimento deverão ter as seguintes premissas:


Princípio do “Do Not Significant Harm” (DNSH)


Avaliação que ateste a redução média de emissões
diretas e indiretas de gases de com efeito de estufa das instalações que venham a ser apoiadas


Garantir 30% da redução média – projetos da tipologia de eficiência energética


Instalação abaixo dos valores dos parâmetros de referência (emissões, maturidade técnica e financeira, redução de consumos)


Adequado grau de maturidade


Licenciamentos/autorizações
prévias à execução


Memória descritiva


Indicadores
que permitam avaliar o contributo da operação para os objetivos


Sustentabilidade
económica da operação


Data de início posterior à candidatura


Duração máxima 24 meses


Apresentação de despesas até dezembro de 2025

A descarbonização contribuirá para um mundo melhor!

Contribuir para um mundo melhor está no ADN da Multisector!

Para mais esclarecimentos contacte-nos!

AGENDAS MOBILIZADORAS E AGENDAS VERDES: FASE II – APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS FINAIS

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Já está aberto o concurso para a Fase II das Agendas Mobilizadoras e Agendas Verdes para a Inovação Empresarial, cujos investimentos se inserem na Componente 5 – Capitalização e Inovação Empresarial do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com uma dotação de 930 milhões de euros, dos quais 558 milhões de euros para as Agendas Mobilizadoras e 372 milhões de euros para as Agendas Verdes.

A apresentação das candidaturas deverá ser realizada pela empresa líder do consórcio, através de formulário eletrónico no site do Iapmei até às 19 horas do dia 31 de março.

As 64 agendas selecionadas na primeira fase deste concurso de ideias (com um investimento de cerca de 10 mil milhões de euros, mais de 85% destinados às  empresas), têm agora a oportunidade de apresentar as respectivas propostas finais para desenvolvimento dos projetos de acordo com o Aviso Convite N.º 02/C05-i01/2022.

Este programa visa consolidar e expandir sinergias entre o tecido empresarial e o sistema científico e tecnológico/centros de conhecimento, assim como, estimular a cooperação entre empresas, contribuindo para o aumento da competitividade, com base em investigação e desenvolvimento, na inovação e na diversificação e especialização da estrutura produtiva. As Agendas deverão contribuir para o aumento das exportações e do investimento em I&D e para a redução das emissões de CO2.

Cerca de um terço dos projetos apostam na transição climática, sendo os sectores energético e das tecnologias de produção os que têm uma maior representatividade, seguidos das tecnologias de informação e comunicação para alavancar a transição digital. A qualidade e a exigência das ideias apresentadas são elevadas e para tal será fundamental contar com a participação dos centros de conhecimento, com as empresas e com recursos humanos capacitados e especializados para levarem o desafio a bom porto.

Do nosso lado vamos continuar a acompanhar o avanço destas alianças.

THINKTANKS COOPQALL – COOPETIÇÃO E QUALIFICAÇÃO

O COOPQALL – Coopetição e Qualificação do interior do Vale do Lima é um projeto de copromoção entre a ACIAB – Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e a AEPL – Associação Empresarial de Ponte de Lima com o objetivo de apoiar a qualificação conjunta do tecido empresarial das suas áreas de atuação, através da valorização da oferta gastronómica, turística e cultural.

COOPQALL

O projeto segue uma abordagem multinível com um plano de ação ambicioso que pretende atuar de acordo com as necessidades de cooperação e coopetição que as empresas e diversos sectores de atividade das regiões enfrentam no âmbito da sua atividade de negócio.

A Multisector enquanto parceira do projeto tem dinamizado um conjunto de ThinkTank com diversos sectores de atividades, iniciando com o setor dos Vinhos&Gastronomia, Alojamento&Turismo, Artesanato&Produtos endógenos e Indústrias.

Em todos os ThinkTank estão presentes diversos empresários dos sectores da temática abordada que desenvolvem a sua atividade na região de Ponte de Lima, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, que partilham as suas experiências atuais ou passadas sobre:

» Quais as ações que têm vindo a realizar de índole comercial e/ou de marketing a nível individual ou em conjunto/parceria;

» Quais as experiências e o impacto na atividade do negócio decorrentes dessas mesmas ações.

Desta forma, é possível aferir o estado atual dos sectores em análise nas regiões, e entender a visão dos empresários face ao potencial da região, com a identificação das necessidades e barreiras do sector, e sobretudo a identificação de oportunidades de cooperação entre as atividades económicas representadas.

No próximo dia 22 de Fevereiro, ocorrerá o último de cinco ThinkTank do projeto a incidir sobre a Indústria. Por isso, se a sua empresa se localiza em Ponte de Lima, Arcos de Valdevez ou Ponta da Barca e tem curiosidade em saber mais sobre o COOPQALL, pode entrar em contacto com a Multisector, ou com as associações empresariais promotoras do projeto, ACIAB e AEPL.

 

Bruna Parente
Estratégia & Desenvolvimento

2022. E AGORA?

2022

O novo ano começou uma vez mais com a escalada nos números de infeções por COVID-19 mas, segundo os especialistas, com uma mutação do vírus muito mais transmissível mas mais “benigna”, podemos estar no início do fim da pandemia, ou pelo menos, da fase aguda da pandemia e do estado de emergência sanitária mundial. Significa, portanto, que as restrições, pelo menos nos países onde a taxa de vacinação está mais elevada, estão a ser significativamente reduzidas e o regresso à tão esperada “normalidade” começa a ser uma realidade.

Em Portugal, com o alívio das restrições e com 89% da população totalmente vacinada e 49% já com a dose de reforço, a sociedade e a economia anseiam pela tão desejada retoma.

O que podemos esperar então para 2022?

Com um novo governo eleito com maioria absoluta, as palavras de ordem para os próximos meses em Portugal podem mesmo ser “estabilidade, certeza e segurança”, como afirmou o próprio António Costa no discurso de vitória. Mas na prática, o que os portugueses esperam do novo governo é que a estabilidade e a segurança sejam acompanhadas por crescimento! Crescimento do PIB, dos resultados das empresas, dos salários, das pensões e das oportunidades. Significa que, dos Impostos à saúde, da educação e cultura à competitividade, tecnologia e inovação, o que exigimos a este novo governo é agir depressa e com coragem para aplicar as reformas necessárias.

Enquanto consultores de inovação, atentos aos desafios do tecido económico e colocando o foco na economia e nas empresas, aqui ficam algumas “dicas” para o esperado desenvolvimento do país:


Capitalizar as empresas: dinheiro para capital de risco e startups, capital para indústrias exportadoras que carecem de escala e precisam de dinheiro para aquisições ou para se robustecerem, capitalização das empresas para fazer face às consequências da pandemia para voltarem a investir e criar emprego;


Programas de microcrédito: apoio aos pequenos negócios e ao auto-emprego, dotando o mercado de soluções de financiamento para os que querem lançar o seu negócio;


Promover a economia circular para fazer crescer certas áreas de negócio e promover a economia sustentável;


Acelerar a transição digital do estado e da economia como forma de aumentar a transparência e a eficácia das instituições;


Apoios à internacionalização das empresas portuguesas para aumentar das exportações dos bens e serviços nacionais;


Valorização da oferta turística do turismo com o objetivo de fomentar a qualificação do território, assim como o desenvolvimento de produtos, serviços e negócios inovadores;


Reforçar a atração de investimento direto estrangeiro;


Aumentar o investimento em I&D, em articulação com as entidades do sistema científico e tecnológico.

Em ano de plena implementação dos apoios do Plano de Recuperação e Resiliência – PRR e de arranque do Quadro Financeiro Plurianual – Portugal 2030, a sociedade e as empresas têm ao dispor excelentes apoios para a retoma. Alertamos, no entanto, que o sucesso destes instrumentos vai depender muito da:


Aprovação rápida dos projetos/candidaturas. A experiência mostra que até agora os sistemas de apoio são lentos, com atrasos e muita burocracia;


Redução dos custos associados à gestão e prazos. É determinante encurtar a cadeia de intermediação processual e reduzir e simplificar as interações dos promotores com o sistema;


Garantia de que a aplicação dos fundos europeus está centrada nos resultados a atingir. É preciso criar mecanismos mais ágeis de verificação da realização e elegibilidade dos investimentos.

Uma coisa é certa: 2022 promete muitos apoios e, ao que parece, maior “normalidade” e estabilidade para investir!

 

Fale connosco!

 

Cláudia Martins
Gestão de Projetos

APOIO À DESCARBONIZAÇÃO DA INDÚSTRIA

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PLANO DE RECUPERAÇÃO E RESILIÊNCIA | AVISO N.º 02/C11-I01/2022 | APOIO À DESCARBONIZAÇÃO DA INDÚSTRIA

O apoio à Descarbonização da Indústria tem por objetivo a neutralidade carbónica, promovendo a transição energética por via da eficiência energética, do apoio às energias renováveis, da introdução de novas tecnologias ou processos de produção mais sustentáveis e energeticamente mais eficientes, incluindo opções de circularidade.

 

O concurso para apresentação de candidaturas está aberto até 29 de abril, para todo o território nacional e dispõe de uma dotação global de  705 milhões.

 

O que deve saber para poder candidatar o seu projeto:

ENQUADRAMENTO DOS PROJETOS NUM DOS 5 DOMÍNIOS

1.
Eficiência energética e projetos de demonstração nas PME ou grandes empresas e medidas de apoio que cumprem os critérios de eficiência energética

2.
Processos de investigação e de inovação, transferência de tecnologias e cooperação entre empresas, incidindo na economia hipocarbónica, na resiliência e na adaptação às alterações climáticas

3.
Energia renovável: solar

4.
Outras energias renováveis (incluindo a energia geotérmica)

5.
Sistemas energéticos inteligentes (incluindo as redes inteligentes e sistemas de TIC) e respetivo armazenamento

TIPOLOGIA DE PROJETOS 

1.
Processos e tecnologias de baixo carbono na indústria 
que promovam a introdução de novos processos, produtos e modelos de negócio inovadores ou a alteração de processos, visando a descarbonização e digitalização

2.
Adoção de medidas de eficiência energética na indústria 
para otimizar o consumo de energia e diminuir a emissão de gases, aproveitando o potencial da digitalização e a automação

3.
Incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia

BENEFICIÁRIOS


Empresas do setor da indústria, categorias B – Indústrias extractivas e C – Indústrias transformadoras (CAE 10 a 33)
, bem como as entidades gestoras de parques industriais;


Os projetos podem ser apresentados na modalidade individual ou em consórcio.

CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE


Apresentar uma avaliação ex-ante 
por uma entidade independente a apresentar pelos Beneficiários, que identifique o valor de emissões inicial e fundamente a redução média de emissões diretas e indiretas de gases com efeito de estufa das instalações industriais apoiadas;


Contribuir para uma redução média de, pelo menos, 30% das emissões diretas e indiretas de GEE nas instalações industriais apoiadas, para os projetos que se enquadram no domínio de intervenção «Eficiência energética e projetos de demonstração nas PME ou grandes empresas e medidas de apoio que cumprem os critérios de eficiência energética»;


Os projetos poderão incluir investimentos de economia circular na indústria;


Dispor em sede de execução, dos licenciamentos e autorizações prévias à execução dos investimentos;


Apresentar memória descritiva da operação
, com o enquadramento, definição dos objetivos e descrição do projeto, incluindo a caracterização técnica dos processos e tecnologias e uma fundamentação dos custos de investimento e do calendário de realização física e financeira;


Incluir indicadores que permitam avaliar o contributo da operação para os respetivos objetivos
, bem como monitorizar o grau de execução da operação e o cumprimento dos resultados previstos;


Assegurar o cumprimento da legislação ambiental aplicável 
a nível da UE e nacional;


Demonstrar a sustentabilidade económica da operação após realização do investimento.

FINANCIAMENTO


Os apoios traduzem-se em subsídios não reembolsáveis;


As taxas máximas de apoio são determinadas em função da tipologia de auxílio aplicável, de acordo com o disposto no RGIC (Regulamento Geral de Isenção por Categoria). Para outros custos não financiados no âmbito das categorias de auxílios do RGIC, poderá aplicar-se o regime de auxílios de minimis;


Compilação dos apoios, nas diversas tipologias do RGIC. Nas colunas assinaladas a azul-esverdeado apresenta-se o apoio a Empresas  (médias e Grandes) das Regiões Norte, Centro e Alentejo.

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DURAÇÃO DOS PROJETOS


Os projetos apoiados devem ter início no prazo de seis meses após a sua aprovação e possuir uma duração máxima de 24 meses a partir da mesma data

ELEGIBILIDADE DAS DESPESAS


As despesas podem ser apresentadas até dezembro de 2025

A descarbonização contribuirá para um mundo melhor!

Contribuir para um mundo melhor está no ADN da Multisector!

Para mais esclarecimentos contacte-nos!

A SUA EMPRESA TEM PRODUTOS PRÓPRIOS (INCLUINDO SOFTWARE)?

Então, o tema “patent box”  é muitíssimo importante…

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O regime Patent Box é um benefício fiscal tendo por objetivo estimular a inovação tecnológica e científica, premiando os investimentos que promovam a I&D&I (Investigação, Desenvolvimento & Inovação) e a criação de hábitos de proteção da Propriedade Industrial.

Aplica-se sob a forma de dedução à matéria coletável, que premeia a cedência a terceiros de inovação formalizada e registada numa destas 3 formas:

Patentes;
Desenhos ou Modelos Industriais;
Direitos de Autor (sobre Programas de Computador).

É concedido na forma de redução em 50% dos rendimentos obtidos por contratos que tenham por objeto a cessão ou a utilização temporária da Propriedade Industrial das empresas, para efeitos de tributação, depois de aplicados determinados limites e verificadas determinadas condições. Vide, exemplo de cálculo da Patent Box:

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O cálculo do Rendimento Líquido Tributável, obtêm-se subtraindo aos rendimentos do ano, a soma do valor acumulado negativo dos anos anteriores. Quando este valor for positivo aplicar-se-á o limite imposto pela fórmula da Patent Box (DQ/DT x RT x 50%).

 

A tabela abaixo, apresenta o impacto (redução do IRC) a pagar, em cada Exercício.

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Com a utilização da Patent Box, a empresa obtêm uma poupança acumulada, no período de 39 K€, ou seja,  uma redução de 43,3%.

Acresce referir, que a Patent Box é acumulável com outros benefícios fiscais, nomeadamente SIFIDE II. O regime da Patent Box está regulamentado no Art.º 50-A CIRC (cálculo do Benefício fiscal).

Para conhecer detalhes sobre a Patent Box e como utilizá-lo na sua Empresa, não hesite em contactar-nos.

 

Pedro Alves
Gestão Empresarial

FINALMENTE TEMOS PT2030! CONSULTA PÚBLICA TERMINOU

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Com grande atraso e depois de um ano de incertezas, a “Estratégia Portugal 2030” foi aprovada na reunião do Conselho de Ministros de 29 de outubro e, desde 15 de novembro, encontrava-se em consulta pública. O prazo para a participação terminou a 30 de novembro, sendo que qualquer cidadão pôde submeter os seus contributos, sobre os vários temas e políticas que integram o Acordo de Parceria e os seus Programas. Com os resultados do processo de consulta pública e da audição de outros parceiros relevantes e do trabalho de interação com os serviços da Comissão Europeia, será elaborada, a versão final do Acordo de Parceria – Portugal 2030, que deverá ser aprovado pela Comissão Europeia em Janeiro de 2022. No melhor cenário, as empresas já poderão começar a apresentar candidaturas em Março-Abril do próximo ano.

Apesar do atraso, as boas notícias são que os investimentos a apoiar no âmbito do novo Quadro Comunitário de apoio terão retroatividade a janeiro de 2021. A retroatividade na realização de investimento é muito interessante pois possibilita que uma candidatura a submeter em março ou abril de 2022, possa incluir despesas realizadas desde 1 de janeiro de 2021. Esta questão assume ainda maior relevância para as empresas que afetam recursos humanos em exclusividade à atividade de Investigação e Desenvolvimento e que norteiam as suas atividades de I&D no âmbito de um roadmap tecnológico de médio-longo prazo. Significa que essas empresas podem imputar a projetos as despesas da sua equipa de I&D desde o início de 2021, o que representa até 16 meses de vencimentos financiados.

Mas as boas notícias não ficam por aqui! Também a tipologia de projetos a apoiar será semelhante ao Portugal 2020, com apoios a incidirem sobre o investimento produtivo, a investigação e desenvolvimento tecnológico e a qualificação e internacionalização das empresas. Assim, conhecendo-se já as prioridades temáticas da Estratégia Portugal 2030 e a tipologia de projetos a apoiar, é possível começar a preparar as candidaturas mesmo antes da abertura dos avisos de concurso e imputar despesas já realizadas!

Ainda assim, nunca é demais recordar que os sistemas de incentivos são um meio (fazer o investimento porque faz sentido para executar a estratégia empresarial definida, aproveitando racionalmente as fontes de financiamento favoráveis dos programas de apoio) e não um fim (fazer investimento para obter os fundos). Por isso, para os empresários que querem aproveitar os novos fundos comunitários para desenvolver ou criar os seus negócios, alertamos para a importância de terem uma estratégia bem definida (onde quero chegar?) assente num plano de ação (o que fazer?). O planeamento dos investimentos e o recurso à ajuda de consultores externos melhor informados acerca dos sistemas de incentivo são uma mais-valia na hora de submeter uma candidatura.

Importa salientar, ainda, que a Estratégia Portugal 2030 que consubstancia a visão do governo para a próxima década está centrada no objetivo de recuperar a economia e proteger o emprego, e está estruturada em quatro Agendas Temáticas:

Agenda 1As pessoas primeiro: um melhor equilíbrio demográfico, maior inclusão, menos desigualdade
Agenda 2Digitalização, Inovação e Qualificações como motores de desenvolvimento
Agenda 3Transição climática e sustentabilidade dos recursos
Agenda 4Um país competitivo externamente e coeso internamente

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Já a arquitetura do novo quadro comunitário – Portugal 2030 – está desenhada em torno de quatro Programas Operacionais Temáticos:

Inovação e transição digital
Transição climática e sustentabilidade de recursos
Demografia e inclusão
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Continuam a existir os cinco Programas Operacionais Regionais do Continente e mais dois das Regiões Autónomas, a que acresce um Programa Operacional de Assistência Técnica que serve para financiar a própria máquina dos fundos.

 

É, portanto, tempo de investir no futuro. Já sabe onde quer investir? Nós ajudamos.

 

Fale connosco!

Cláudia Martins
Gestão de Projetos

PROMOVER O EMPREENDEDORISMO, A QUALIDADE E A LOGÍSTICA NUMA REGIÃO ESTRATÉGICA

O mês de novembro foi marcado por dois eventos realizados na Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE). A escola foi palco de uma sessão denominada “Empreendedorismo e Qualidade” no dia 17 e de um Focus Group de “Distribuição & Logística” no dia 24.

No seguimento do ambicioso projeto Alto Minho 4.0 com o objetivo de qualificar e digitalizar PME do Alto Minho, vários webinars e workshops têm vindo a ser dinamizados, totalizando mais de 1000 participantes provenientes de vários sectores de atividade.

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A primeira sessão, pela sua proximidade com o fim deste projeto, contou com a presença de Luís Ceia, Presidente da CEVAL, Ana Paula Xavier, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Valença, Cristina Vaz, Responsável pela Fábrica do Empreendedor de Valença, João Carlos Soares, Diretor de Estratégia e Operações na Multisector Innovation Consulting e Hugo Miguel, Diretor Comercial, Consultor e Formador na Vexillum – Qualidade e Gestão Empresarial.

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Para a segunda iniciativa foram convidados em representação do tecido empresarial da região do Alto Minho, a TINTEX, o Grupo Antolin, Transcoura, Transneiva e StarLogística.

Este Focus Group teve como objetivo recolher informação sobre o estado da Distribuição & Logística na região do Alto Minho sob a perspetiva de empresas industriais e das empresas de transportes e serviços de apoio à Distribuição & Logística. A mediação esteve a cargo da Multisector com o apoio do corpo docente da escola de Distribuição e Logística, Ângela Silva, Wellington Alves e Jorge Esparteiro Garcia.

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Entre a audiência estavam discentes da licenciatura de Logística, assim como empresas da região com preocupações com os desafios enfrentados e a enfrentar neste âmbito.

A sessão foi muito produtiva na caraterização atual do estado da região do Alto Minho, e permitirá uma atuação mais incisiva nas lacunas existentes e determinantes para alavancar a potencialidade desta região cuja localização é estratégica a nível nacional, sendo uma porta de entrada e saída entre a Galiza e Portugal.

O projeto Alto Minho 4.0 termina já no dia 3 de Fevereiro, mas ainda há possibilidades de beneficiar dos 50% de reembolso de fundo perdido. Se tem empresa no Alto Minho entre em contacto connosco e descubra como beneficiar.

Edite Rodrigues
Estratégia & Desenvolvimento